quarta-feira, 29 de agosto de 2007

:: Tudo junto ::

Bom, pra quem não sabe, eu agora estou morador da Barra da Tijuca (Depois falo sobre o assunto Barra). Durante a minha mudança, contei com a ajuda de alguns amigos. Todo mundo sabe que não sou a pessoa mais organizada do mundo, não é a tôa que o apelido do meu quarto é Sarayevo. Durante os momentos de desespero, sem saber o que fazer em meio a tanta coisa pra arrumar, cometi algumas atrocidades. E ainda fiz vítimas!


No sobe e desce das caixas, já na Barra, Marquinhos derruba umas delas e as coisas caem. Até aí tudo bem. Neste momento, passa uma moradora, finíssima, e se oferece para juntar o que caiu. Perplexa, depois de olhar, pasma , duas vezes para o chão e para meu amigo, diz:

- Nossa, esta mudança é sua?

Marquinhos, num raro momento de constrangimento, responde:

- Não, de um amigo!

- Diga a ele para não carregar tênis, um par de meia (suja!), uma esponja de pratos (ainda em uso) e pão, juntos. Não faz bem ...

E eu penso:

Mal também não faz ... risos!

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Não aceite nada de estranho, nem carona!


Mais uma da série

:: Minha vida é uma novela ::

Tenho medo da polícia. Isso mesmo, medo! Se tiver numa rua escura, o receio que tenho quando vejo ladrões é o mesmo de quando vejo a polícia. Um dia desses estava saindo a noite do curso em Botafogo e os ônibus não estavam entrando na rua do nosso ponto. Um cara, que também estava na mesma situação, sugeriu de pegarmos um táxi para Copacabana, que era o destino dos dois. Ele me adianta cinco reais, eu ia descer depois.


Pedimos parada e o taxista atrapalhou um pouco um ônibus que vinha passando. Normal. Pouco depois vem um carro da polícia e manda o táxi parar. Me sai um policial super agressivo, gritando e perguntando porquê o táxi parou daquele jeito. Ficamos os três assustados, afinal, somos cidadãos de bem. Os policiais parecem não se importar com isso.


O outro cara explicou a falta de ônibus e que tínhamos decidido pegar o táxi e tal ... até que o policial, estérico, pede para revistá-lo. O rapaz permite, mas reage quando eles ameaçam pegar a carteira dele. Mas um motivo pro escroto gritar outra vez.


Pouco depois os policias encontram um minipacotinho de alguma droga. Não sei se era maconha ou cocaína. Um prato cheio!
- Então era por isso que tu num queria que a gente olhasse a carteira, não é??
O cara, muito sincero, responde:
- Era!

Gritos vão, gritos vêm, o "poliça" se vira para mim e pergunta:


- Tava no morro também?


Eu, com a expressão de samambaia que Reynaldo Gianeccini costuma fazer nas novelas, respondi lentamente:


- Morro ... ? Não ... estou saindo do curso ...

- O que é que tu faz? Trabalha aonde?

- Sou jornalista!!! ( pra tentar intimidar!!)

Minha precupação a esta altura do campeonato era explicar que mal conhecia o outro cara. Na hora lembrei da minha infância, quando minha mãe dizia para não aceitar nada de estranhos. Ela tinha razão! Revistaram minha bolsa inteira na esperança de encontrar alguma coisa. Tinha de tudo: Pulseira, pilha recarregável, papéis de cenas da novela Celebridade e até paçoca. Menos droga! Eu ria por dentro.

Expliquei que mal conhecia o moço e eles, por falta de opção, me livraram da encenação que viriam a fazer para chantageá-lo. Fui caminhando e respirando aliviado. Me senti como um crimonoso que conseguiu escapar ileso de um crime que cometeu. Mas depois me lembrei que não sou um! Foi uma sensação muito estranha. Quem deveria proteger assusta. Onde podemos reclamar uma merda dessas? Que mundo é esse?

terça-feira, 7 de agosto de 2007

* * *

Por que algumas pessoas teimam em falar asterístico, hein? Tá aí uma coisa que não entendo! Veja só: É mais complicado, é mais longo e enrola a língua. Chega dói no ouvido!!!