quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

:: De Recife pra Tubiacanga ::


Não perdi meu sotaque. Sim, moro no Rio de Janeiro há exatos 7 anos e continuo falando como se tivesse saído de Recife agora. O que deveria ser motivo de orgulho, autencidade, ou sei lá o que, é a razão da minha torração de minha paciência por estas bandas. Todos me imitam! E imitam mal! Quando eu digo todos, são todos mesmo! Nas primeiras três vezes até achei até engraçado. Depois de sete anos, não. Meus amigos muito próximos, até permito. E só! No trabalho, no curso, em qualquer lugar as pessoas fazem aquele sotaque de Maria do Carmo querendo "cortá as tripa" de Nazaré Tedesco. Parece que saí de Recife e fui morar em Sucupira ou Mangue Sêco. A qualquer momento posso esbarrar em Jorge Tadeu, tomar um chá com Perpétua e trocar uma idéia com Zeca Diabo.
As pessoas por aqui não diferenciam os sotaques. Pra eles, pernambucanos, baianos e cearenses falam do mesmo jeito. É como se os nordestinos achassem igual os sotaques do RJ, Minas e São Paulo. "É tudo a mesma coisa" ! Não, não é! O que faço quando imitarem meu sotaque? Finjo que acho graça, ou fico p da vida e reclamo? Tô certo, ô tô errado???

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Ufa, acabou!

O fim de ano passou, ainda bem! Não gosto de finais de ano. Aliás, não gosto de finais de nada. Só de começo. Fim de férias, relacionamento, filme, novela, sorvete, é tudo muito chato! Prefiro o começo, quando tudo são flores. Essa obrigação que se tem de ser feliz no fim de ano é um saco! E desejar felicidade pra quem voce não gosta? Se não gosto, não desejo. Pronto! Finjo que não vejo. João sem braço perde! De quem gosto, desejo o ano inteiro, não só no fim. Já acabou mesmo! Também odeio a musiquinha Jingle Bells, coisa mais chata! No shopping, no centro da cidade, nas festas em casa, parece uma praga. Pior que ela, só agüentar Simone com Então é Natal ... Que venha 2008!